Dra Valéria Dória - Ginecologista e Obstetrícia

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Câncer de Mama: A informação como nossa melhor arma.

Câncer de Mama – A informação como nossa melhor arma.

Outubro Rosa é o mês de luta contra o câncer de mama e a informação ainda é a principal forma de combater esta doença. Então, fique por dentro deste assunto aqui no nosso Blog.
O câncer de mama é uma doença causada pelo crescimento anormal e descontrolado de células da mama (células dos lobos, células produtoras de leite, ou dos ductos, por onde é drenado o leite) e acontece devido a mutações genéticas dessas células.
As mulheres são quem mais sofrem com o câncer de mama, mas os homens também podem desenvolver a doença. 

O câncer de mama se apresenta de diferentes formas e em estágios variados, apesar de muitos tipos de câncer de mama se apresentarem como um nódulo nos seios, nem sempre é assim, há outros sintomas que devem ser percebidos pela mulher e pelo médico para investigar se há suspeita da doença.
É também muito importante saber que a maioria dos nódulos na mama são benignos, ou seja, não é câncer. Os tumores benignos de mama são crescimentos anormais, mas não se disseminam.
Alguns nódulos benignos aumentam a chance de desenvolver o câncer de mama.
Para diminuir os riscos e manter os cuidados necessários com a saúde, é importante que um médico especialista examine qualquer alteração na mama e verifique se é benigna ou não. Essas medidas também podem ajudar a diminuir os riscos de câncer futuro.

Sintomas

A primeira orientação é que as mulheres conheçam suas mamas e saibam reconhecer sinais de alteração para poder procurar ajuda médica, porém os sintomas do câncer de mama nem sempre são visíveis ou percebidos, daí a importância dos exames de mamografia e ultrassom de mama serem feitos periodicamente, especialmente após os 40 anos. 

O exame do toque também é importante de ser feito para verificar se há nódulos. Às mulheres que ainda menstruam, indicamos que façam os exames de toque alguns dias após a menstruação, pois as mamas estão menos inchadas. Após a menopausa, o autoexame pode ser feito em qualquer período do mês.

 

Inflamação ou infecção nas mamas, principalmente quando há a presença de dores, nem sempre são sinal de câncer de mama, pode ser mastite, por exemplo, nesses casos é comum haver vermelhidão, inchaço na pele e aumento de tamanho dos gânglios axilares.

Porém, há uma forma mais rara de câncer de mama que se apresenta com inflamação, sendo assim a mulher deve passar por um exame clínico, obrigatoriamente.

Diagnóstico

Quando o diagnóstico do câncer de mama é feito nos estágios iniciais, as chances de cura aumentam. Porém, infelizmente, ainda há muitos diagnósticos feitos em estágio avançado ou metastático, que é quando o tumor já se espalhou para outros órgãos. 

Quando a paciente ou o médico encontram alterações no exame físico, são solicitados exames adicionais como mamografia, ou ultrassom das mamas.
O diagnóstico de câncer de mama só é confirmado depois da realização de biópsia de área suspeita que seja analisada por um patologista, o que é feito somente depois da constatação de alguma alteração suspeita no exame físico e na mamografia.

Caso encontre qualquer alteração nas mamas, mesmo após ter realizado exames clínicos ou mamografia recentemente, comunique imediatamente ao seu médico!

Tratamento

A maioria das mulheres com câncer de mama fará algum tipo de cirurgia para retirar o tumor. Dependendo do tipo de câncer de mama e do estadiamento da doença, também precisará de outras formas de tratamento.

Há  tratamentos diferentes para o câncer de mama e eles dependem do tipo e do estágio da doença. Os esquemas de tratamento típicos estão baseados no tipo de câncer de mama, no estágio e em situações especiais, e dependerá também de outros fatores, como estado de saúde geral e preferências pessoais.

Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como cirurgião, oncologista e radioterapeuta. Mas, muitos outros poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos.

É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades de cada paciente.

Tomando decisões sobre o tratamento. Discuta sempre todas as opções de tratamento para seu caso, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades do paciente.

Abraços
Dra. Valéria Dória

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